†POEMAS GOTICOS†
Das chamas eternas
de um mar de escuridao profunda
Da onde eu acordei
Era o simples mar de sangue,
Momentos impuros
Vividos só no pensamento
É tudo que eu quero
Viver com você,
Antes do nevoeiro
Um instinto, um tormento.
Já vejo de longe
A virtude de seu beijo,
Eu me entrego aos seus braços
Sedento de sangue.
Eu tenho um demonio interior apaixonado por você.
Certo dia, cruzaram-se
Deixando a Vampira
Fixada naquele ser e alterando
Os seus destinos sem querer.
A Vampira predadora
Nunca se sentira tão
Encantada e sedutora
Mas também tão frágil.
Eram guiados por algo
Que não compreendiam,
Não adivinhavam o que aconteceria,
Apenas o amor conheciam.
O demonio apenas disse: “Amo-te”
E beijaram-se
Aliviando o sofrimento.
Uma Vampira imortal,Um demonio divinal,
Caminhando pela
Eternidade,AGORA COMPLETOS.
Escurecer
A vida, parece, irá esmorecer
Derivando mais longe cada dia
Se perdendo dentro de mim mesmo
Nada importa, ninguém mais
Eu perdi a vontade de viver
Simplesmente nada mais a dar
Não há nada mais para mim
Preciso do fim para me libertar
As coisas não são o que parecem
Perdido dentro de mim
Mortalmente perdido, isto não pode ser real
Não posso suportar este inferno que sinto
O vazio me preenche
Ao ponto da agonia
As trevas crescem tomando a aurora
Eu fui eu, mas agora
Ele já foi
Ninguém além de mim pode me salvar, mas é tarde
Agora não posso pensar por que eu deveria ao menos tentar
O ontem parece que nunca existiu
A morte me acolhe carinhosamente agora
Eu irei apenas dizer adeus
† Anjo Depressivo †
Ó saudade sentimento das trevas!
Angustia minha vida
E me toma as palavras que surgem...
De onde vem este sentimento maligno?!
Para onde vai este aperto no coração?!
Só o tempo dirá...
Por um curto instante
A alegria invade minha alma
Com lembranças dos bons momentos
Que pena...
Foi apenas um instante,
Um mízero instante que não se compara
À dor que me toma!
Que mundo cruel é este ?!
Este mundo que separam os que amam...
Este mundo que muitas vezes
Aproxima os que se odeiam.
Por este motivo,
Eu profundamente te odeio,
Quem sabe assim essa vida nos une...
Tradução da musica December Elegy do Tristania
Que tu me carregues para o mar
Como folhas no outono... o paraíso seca
Selvagem é o inverno que aqui prevalece
Eu caio por ti... A tristeza me implora
Faz-me deixar o paraíso
Encontro teus golfos de neve
Onde uma vez morri... chorando por ti
A eternidade como o problema que cresce dentro de mim
Caindo por ti
As trevas me confundindo
Faz-me deixar a vida
Cria meu sofrimento
Descendendo com asas quebradas
Noites-de-inverno por dentro
Misturado em vida... como mil
Lágrimas congeladas
Venha derreter o gelo....
Lembrança de Morrer
Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nenhuma lágrima
Em pálpebra demente.
E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passamento.
Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro, -
Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;
Como o desterro de minh'alma errante,
Onde fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade - é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.
Só levo uma saudade - é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas...
De ti, ó minha mãe, pobre coitada,
Que por minha tristeza te definhas!
De meu pai... de meus únicos amigos,
Pouco - bem poucos - e que não zombavam
Quando, em noites de febre endoudecido,
Minhas pálidas crenças duvidavam.
Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei... que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!
Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores...
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar de teus amores.
Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo...
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!
Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida.
Sombras do vale, noites da montanha
Que minha alma cantou e amava tanto,
Protegei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe canto!
Mas quando preludia ave d'aurora
E quando à meia-noite o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri os ramos...
Deixai a lua pratear-me a lousa
Álvrares de Azevedo
Reflexos nítidos, insolúveis e profundos
Eu os vejo no orvalho da minha madrugada
Enxergo-os nos cristais de prismas, no brilho mudo
Vejo as luzes transparecerem por entre as gotículas
Numa garoa fina que rasga a luz dos faróis
O vermelho das luzes pulsantes que me ofuscam
Em sua fragilidade tão massacrante...
Olhos de desprezo para um condenado...
Reflexos incontidos em retrovisores
Prantos reprimidos em meio às dores
Exaustão criada em combustão
Escárnio maldito, vazado de um grito,
De um berro insano, que escorreu pelo cano
Gotejou em minha alma e inundou meu coração
Reflexos feridos, trincados e partidos:
Com minhas mãos maculadas de sangue
Minha represália justa fulminou a bestialidade,
A falsidade: todos os escrúpulos desvaneceram!
Reflexos infelizes os que vejo,
Realidade demente a que vivo,
Restos de alguém... O que sou.
Lágrimas de Sangue
Ao pé das aras no clarão dos círios
Eu te devera consagrar meus dias;
Perdão, meu Deus! perdão
Se neguei meu Senhor nos meus delírios
E um canto de enganosas melodias
Levou meu coração!
Só tu, só tu podias o meu peito
Fartar de imenso amor e luz infinda
E uma Saudade calma;
Ao sol de tua fé doirar meu leito
E de fulgores inundar ainda
A aurora na minh'alma.
Pela treva do espírito lancei-me,
Das esperanças suicidei-me rindo...
Sufoquei-as sem dó.
No vale dos cadáveres sentei-me
E minhas flores semeei sorrindo
Dos túmulos no pó.
Indolente Vestal, deixei no templo
A pira se apagar - na noite escura
O meu gênio descreu.
Voltei-me para a vida... só contemplo
A cinza da ilusão que ali murmura:
Morre! - tudo morreu
Cinzas, cinzas...
Meu Deus! só tu podias
À alma que se perdeu bradar de novo:
Ressurge-te ao amor!
Malicento, da minhas agonias
Eu deixaria as multidões do povo
Para amar o Senhor!
Do leito aonde o vício acalentou-me
O meu primeiro amor fugiu chorando.
Pobre virgem de Deus!
Um vendaval sem norte arrebatou-me,
Acordei-me na treva... profanando
Os puros sonhos meus!
Oh! se eu pudesse amar!... - É impossível!
Mão fatal escreveu na minha vida;
A dor me envelheceu.
O desespero pálido, impassível
Agoirou minha aurora entristecida,
De meu astro descreu.
Oh! se eu pudesse amar!
Mas não: agora
Que a dor emurcheceu meus breves dias,
Quero na cruz sangrenta
Derramá-los na lágrima que implora,
Que mendiga perdão pela agonia
Da noite lutulenta!
Quero na solidão - nas ermas grutas
A tua sombra procuurar chorando
Com meu olhar incerto:
As pálpebras doridas nunca enxutas
Queimarei... teus fantasmas invocando
No vento do deserto.
De meus dias a lâmpada se apaga:
Roeram meu viver mortais venenos;
Curvo-me ao vento forte.
Teu fúnebre clarão que a noite alaga,
Como a estrela oriental me guie ao menos
Té o vale da morte!
No mar dos vivos o cadáver bóia -
A lua é descorada como um crânio,
Este sol não reluz:
Quando na morte a pálpebra se engóia,
O anjo se acorda em nós - e subitâneo
Voa ao mundo da lluz!
Do val de Josafá pelas gargantas
Uiva na treva o temporal sem norte
E os fantasmas murmuram...
Irei deitar-me nessas trevas santas,
Banhar-me na frieza lustral da morte
Onde as almas se apuram!
Mordendo as clinas do corcel da sombra,
Sufocando, arquejante passarei
Na noite do infinito.
Ouvirei essa voz que a treva assombra,
Dos lábios de minh'alma entornarei
O meu cântico aflito!
Flores cheias de aroma e de alegria,
Por que na primavera abrir cheirosas
E orvalhar-vos abrindo?
As torrentes da morte vêm sombrias,
Hão de amanhã nas águas tenebrosas
Vos rebentar bramindo.
Morrer! morrer!
É voz das sepulturas!
Como a lua nas salas festivais
A morte em nós se estampa!
E os pobres sonhadores de venturas
Roxeiam amanhã nos funerais
E vão rolar na campa!
Que vale a glória, a saudação que enleva
Dos hinos triunfais na ardente nota,
E as turbas devaneia?
Tudo isso é vão, e cala-se na treva -
Tudo é vão, como em lábios de idiota
Cantiga sem idéia.
Que importa? quando a morte se descarna,
A esperança do céu flutua e brilha
Do túmulo no leito:
O sepulcro é o ventre onde se encama
Um verbo divinal que Deus perfilha
E abisma no seu peito!
Não chorem! que essa lágrima profunda
Ao cadáver sem luz não dá conforto...
Não o acorda um momento!
Quando a treva medonha o peito inunda,
Derrama-se nas pálpebras do morto
Luar de esquecimento!
Caminha no deserto a caravana,
Numa noite sem lua arqueja e chora...
O termo... é um sigilo!
O meu peito cansou da vida insana;
Da cruz à sombra, junto aos meus, agora
Eu dormirei tranqüilo!
Dorme ali muito amor... muitas amantes,
Donzelas puras que eu sonhei chorando
E vi adormecer.
Ouço da terra cânticos errantes,
E as almas saudosas suspirando,
Que falam em morrer...
Aqui dormem sagradas esperanças,
Almas sublimes que o amor erguia...
E gelaram tão cedo!
Meu pobre sonhador! aí descansas,
Coração que a existência consumia
E roeu um segredo! ...
Quando o trovão romper as sepulturas,
Os crânios confundidos acordando
No lodo tremerão.
No lodo pelas tênebras impuras
Os ossos estalados tiritando
Dos vales surgirão!
Como rugindo a chama encarcerada
Dos negros flancos do vulcão rebenta
Gotejando nos céus,
Entre nuvem ardente e trovejada
Minh'alma se erguerá, fria, sangrenta,
Ao trono de meu Deus...
Perdoa, meu Senhor!
O errante crente
Nos desesperos em que a mente abrasas
Não o arrojes p'lo crime!
Se eu fui um anjo que descreu demente
E no oceano do mal rompeu as asas,
Perdão! arrependi-me!
† Lestat †
O caminho da solidão,
frutos do desespero mortal,
a morte em questão,
questionamento do arcanjo matador,
a visão triunfante do semelhante esta longe,
dura realidade,
realidade escondida por mitos e velhos magos,
velhos vampiros,venha comigo minha vampira,
conheça meu mundo, minha vida,
quero lhe mostrar meu lar, meu refugio,
o abrigo da luz .Luz caida, guerreiro derrotado,
derrota humilhante,deiche me, lhe mostrarei a
verdadeira eternidade, morte a solidão,
minha bela vampira, meu belo amor,
doce menina, estas bem?
Caminhe comigo, nunca me abandone,
a solidão eterna é cruel,
deiche me escolher o que eu quero,
não faça escolha por mim,
continue comigo, mostra me o verdadeiro amor,
amada minha,não deiche que o final se concretise
com uma faca,uma estaca
jah fiz minha escolha, faça a sua,
assim morreremos felizes,morte,
algo insignificante perante o calor vampirico,
vampira minha, amada minha,
uma rosa para um morto.
TUA ALMA SANGRARÁ, TEU ÓDIO DOMINARÁ, NÃO AVENDO MAIS SALVAÇÃO A NÃO SER O SUÍCIDIO ETERNO EM MINHAS MÃOS!
Desejo a morte tanto como vc deseja o amor,
como pode duas almas iguais mais ao
mesmo tempo diferentes,
como a luz e escuro o odio e o amor,
como falar tantas palavras
profundamente obscuras me faz bem tanto
como vc fala do amor na luz da verdade na
paixão meras palavras, como eu procuro tal
alma para viver ao meu lado,
vc procura apenas a matéria sem vida!
† Lestat †
Seguro um corvo em minhas maos
nós dois somos filhos da escuridao
eu, vestida com meu manto negro
e ele com sua alma tocando a madrugada
As pessoas temem nosso olhar
achando que nós podemos matar
nao ferimos nem um ladrao!
quanto mais um sofrido coraçao...
Andamos juntos em noites de lua cheia
eu, com minha adaga na mao
e ele observando as estrelas
Até que um dia sua asa bateu
e seu corpo nunca mais tocou no meu...
fiquei dias te esperando
e meu coraçao aflito palpitando
Nunca mais vi teu olhar
e perdi meu tempo
sentado a te esperar
Passei anos sem entender
por que se foi?
eu nao sabia dizer...
Hoje eu percebi
a natureza se manifestou ali
por mais que em nós tivesse paixao
a morte te chamava...para ouvir sua cançao
Sem um humano perto de ti
nao pude te segurar
e te deixei partir
A morte é apenas outra vida
para mim, cheia de mágoas...
para voce...nem uma ferida!
Só
Não fui, na infância, como os outros
e nunca vi como os outros viam.
Minhas paixões não tirava de fonte igual à deles;
e era outra a origem da tristeza,
e era outro o canto que acordava
meu coração para a alegria.
Tudo o que amei, amei sozinho.
Assim, na minha infância, na alba
da tormentosa vida, ergueu-se no bem, no mal,
de cada abismo, o meu mistério.
Veio dos rios, das fontes,
de rubra escarpa da montanha,
do sol que me envolvia
em outonais clarões dourados;
e dos relâmpagos vermelhos
que o céu inteiro incendiavam;
e do trovão, da tempestade,
daquela nuvem que se alterava,
só, no amplo azul do céu puríssimo,
ante meus olhos, como um demônio.
Trevas
Eu tive um sonho que não era em tudo um sonho
O sol esplêndido extinguira-se, e as estrelas
Vagueavam escuras pelo espaço eterno,
Sem raios nem roteiro, e a enregelada terra
Girava cega e negrejante no ar sem lua;
Veio e foi-se a manhã - veio e não trouxe o dia;
E os homens esqueceram as paixões, no horror
Dessa desolação; e os corações esfriaram
Numa prece egoísta que implorava luz:
E eles viviam ao redor do fogo; e os tronos,
Os palácios dos reis coroados, as cabanas,
As moradas, enfim, do gênero que fosse,
Em chamas davam luz; cidades consumiam-se
E os homens se juntavam juntos às casas ígneas
Para ainda uma vez olhar o rosto um do outro;
Felizes quanto residiam bem à vista
dos vulcões e de sua tocha montanhosa;
Expectativa apavorada era a do mundo;
queimavam-se as floresta - mas de hora em hora
Tombavam, desfaziam-se - e, estralando, os troncos
Findavam num estrondo - e tudo era negror.
À luz desesperante a fronte dos humanos
Tinha um aspecto não terreno, se espasmódicos
Neles batiam os clarões; alguns, por terra,
Escondiam chorando os olhos,; apoiavam
Outros o queixo às mãos fechadas, e sorriam;
Muitos corriam para cá e para lá,
Alimentando a pira, e a vista levantavam
Com doida inquietação para o trevoso céu
A mortalha de um mundo extinto; e então de novo
Com maldições olhavam a poeira, e uivavam,
Rangendo os dentes; e aves bravas davam gritos
E cheias de terror voejavam junto ao solo,
Batendo asas inúteis; as mais rudes feras
Chegavam mansas e a tremer; rojavam víboras,
E entrelaçavam-se por entre a multidão,
Silvando, mas sem presas - e eram devoradas.
E fartava-se a Guerra que cessara um tempo,
E qualquer refeição comprava-se com sangue;
E cada um sentava-se isolado e torvo,
Empanturrando-se no escuro; o amor findara;
A terra era uma idéia só - e era a de morte
Imediata e inglória; e se cevava o mal
Da fome em todas as entranhas; e morriam
Os homens, insepultos sua carne e ossos;
Os magros pelos magros eram devorados,
Os cães salteavam os seus donos, exceto um,
Que se mantinha fiel a um corpo, e conservava
Em guarda as bestas e aves e os famintos homens,
Até a fome os levar, ou os que caíam mortos
Atraírem seus dentes; ele não comia,
Mas com um gemido comovente e longo, e um grito
Rápido e desolado, e relambendo a mão
Que já não o agradava em paga - ele morreu.
Finou-se a multidão de fome, aos poucos; dois,
Porém, de uma cidade enorme resistiram,
Dois inimigos, que vieram encontrar-se
Junto às brasas agonizantes de um altar
Onde se haviam empilhado coisas santas
Para um uso profano; eles as revolveram
E trêmulos rasparam, com as mão esqueléticas,
As débeis cinzas, e com um débil assoprar
Para viver um nada, ergueram uma chama
Que não passava de um arremedo; então alcançaram
Os olhos quando ela se fez mais viva, e espiaram
O rosto um do outro - ao ver, gritaram e morreram
- Morreram de sua própria e mútua hediondez,
Sem um reconhecer o outro em cuja fronte
Grafara a fome "diabo". O mundo se esvaziara,
O populoso e forte era um informe massa,
Sem estações nem árvore, erva, homem, vida,
Massa informe de morte - um caos de argila dura.
Pararam lagos, rios, oceanos: nada
Mexia em suas profundezas silenciosas;
Sem marujos, no mar as naus apodreciam,
Caindo os mastros aos pedaços; e, ao caírem,
Dormiam nos abismos sem fazer mareta,
Mortas as ondas, e as marés na sepultura,
Que já findara sua lua senhoril.
Os ventos feneceram no ar inerte, e as nuvens
Tiveram fim; a Escuridão não precisava
De seu auxílio - as Trevas eram o Universo.
Tradução da musica Fade To Black do Metallica
Escurecer
A vida, parece, irá esmorecer
Derivando mais longe cada dia
Se perdendo dentro de mim mesmo
Nada importa, ninguém mais
Eu perdi a vontade de viver
Simplesmente nada mais a dar
Não há nada mais para mim
Preciso do fim para me libertar
As coisas não são o que parecem
Perdido dentro de mim
Mortalmente perdido, isto não pode ser real
Não posso suportar este inferno que sinto
O vazio me preenche
Ao ponto da agonia
As trevas crescem tomando a aurora
Eu fui eu, mas agora
Ele já foi
Ninguém além de mim pode me salvar, mas é tarde
Agora não posso pensar por que eu deveria ao menos tentar
O ontem parece que nunca existiu
A morte me acolhe carinhosamente agora
Eu irei apenas dizer adeus
† Anjo Depressivo †
Ó saudade sentimento das trevas!
Angustia minha vida
E me toma as palavras que surgem...
De onde vem este sentimento maligno?!
Para onde vai este aperto no coração?!
Só o tempo dirá...
Por um curto instante
A alegria invade minha alma
Com lembranças dos bons momento
Que pena...
Foi apenas um instante,
Um mízero instante que não se compara
À dor que me toma!
Que mundo cruel é este ?!
Este mundo que separam os que amam...
Este mundo que muitas vezes
Aproxima os que se odeiam.
Por este motivo,
Eu profundamente te odeio,
Quem sabe assim essa vida nos une...
Tradução da musica December Elegy do Tristania
Que tu me carregues para o mar
Como folhas no outono... o paraíso seca
Selvagem é o inverno que aqui prevalece
Eu caio por ti... A tristeza me implora
Faz-me deixar o paraíso
Encontro teus golfos de neve
Onde uma vez morri... chorando por ti
A eternidade como o problema que cresce dentro de mim
Caindo por ti
As trevas me confundindo
Faz-me deixar a vida
Cria meu sofrimento
Descendendo com asas quebradas
Noites-de-inverno por dentro
Misturado em vida... como mil
Lágrimas congeladas
Venha derreter o gelo....
† Anjo Depressivo †
Trevas e Luz
Fria Lenta
Súbita, Fervente
Libertação Eterna
Puxando a corrente
Fim da Carne
Passo da Alma
Escada Negra
Sem Começo nem Fim
Nuvens Negras
Escondem o próximo degrau
Sinos Soam
Vozes Berram
Recompensa, Purgatório
O Calor do Amor
Jorra das Fontes Infinitas
Paraíso, Quente como seu Amor
A Frieza da Solidão
Emanados da Escuridão
Inferno, Frio como seu Coração.
O Céu pelo Avesso
Foi longo tempo nessa terra
Que se passou diante as trevas
Já não havia mais o dia
Só uma luz radioativa
Que incendiava nossas almas
Numa pulsante dor macabra
Ao se apagar, foi despertar
Os anjos caídos atirados ao abismo
E na sede do teu ódio
Levantaram-se os inimigos
É Guerra Santa...
E quem virá nos salvar
Se eu pudesse ver
O que há do outro lado
Se eu pudesse tocar
O que não conheço
Se eu pudesse voar
Pelo espaço
Se eu pudesse tocar
O céu pelo avesso...
E nasce como dor pulsante
A nossa sede pelo sangue
As sete velas se apagaram
Foi pelo sopro do pecado
Anjos de luz e anjos negros
Se enfrentavam no deserto
O nosso tempo terminara
Ao se quebrar a última espada
E renasceu um novo tempo
E passaram anos
E completaram milênios
Homens se julgam sábios
Deixaram o céu pelo avesso
É Guerra Santa...
E quem virá nos salvar
Poder
Posso suportar a dor que em meu ser habita
Posso me destituir de tudo que acredito
Posso sonhar em um dia voltar a vida
Posse enfim considerar a tão sonhada partida
Posso voltar a ser como era
Posso esquecer tão bela donzela
Posso viver destruído pela ausência dela
Posso enfim crer, que a morte me espera
Posso confiar nos meus instintos
Posso cruzar os labirintos
Posso me afastar dos inimigos
Posso tentar esquecer tudo que sinto
Poderia tentar amar mais alguém
Poderia esquecer que já amei você
Poderia enfim voltar a viver
Poderia sem medo, entregar-me e morrer
Mas jamais farei isso
Cumprirei todos os meus compromissos
A morte virá, fazer seu serviço
Meu Deus há quanto tempo eu espero por isso
Um dia, cansado, com ela irei
Para o reino das sombras retornarei
É fácil dizer quando isso sucederá
Será naquele dia em que deixar de me amar
Poder
Posso suportar a dor que em meu ser habita
Posso me destituir de tudo que acredito
Posso sonhar em um dia voltar a vida
Posse enfim considerar a tão sonhada partida
Posso voltar a ser como era
Posso esquecer tão bela donzela
Posso viver destruído pela ausência dela
Posso enfim crer, que a morte me espera
Posso confiar nos meus instintos
Posso cruzar os labirintos
Posso me afastar dos inimigos
Posso tentar esquecer tudo que sinto
Poderia tentar amar mais alguém
Poderia esquecer que já amei você
Poderia enfim voltar a viver
Poderia sem medo, entregar-me e morrer
Mas jamais farei isso
Cumprirei todos os meus compromissos
A morte virá, fazer seu serviço
Meu Deus há quanto tempo eu espero por isso
Um dia, cansado, com ela irei
Para o reino das sombras retornarei
É fácil dizer quando isso sucederá
Será naquele dia em que deixar de me amar
Poder
Posso suportar a dor que em meu ser habita
Posso me destituir de tudo que acredito
Posso sonhar em um dia voltar a vida
Posse enfim considerar a tão sonhada partida
Posso voltar a ser como era
Posso esquecer tão bela donzela
Posso viver destruído pela ausência dela
Posso enfim crer, que a morte me espera
Posso confiar nos meus instintos
Posso cruzar os labirintos
Posso me afastar dos inimigos
Posso tentar esquecer tudo que sinto
Poderia tentar amar mais alguém
Poderia esquecer que já amei você
Poderia enfim voltar a viver
Poderia sem medo, entregar-me e morrer
Mas jamais farei isso
Cumprirei todos os meus compromissos
A morte virá, fazer seu serviço
Meu Deus há quanto tempo eu espero por isso
Um dia, cansado, com ela irei
Para o reino das sombras retornarei
É fácil dizer quando isso sucederá
Será naquele dia em que deixar de me amar