POEMAS GOTICOS

 

Das chamas eternas 

de um mar de escuridao profunda 

Da onde eu acordei

Era o simples mar de sangue,

Momentos impuros

Vividos só no pensamento


É tudo que eu quero

Viver com você,

Antes do nevoeiro

Um instinto, um tormento.


Já vejo de longe

A virtude de seu beijo,

Eu me entrego aos seus braços

Sedento de sangue.


Eu tenho um demonio interior apaixonado por você.



Certo dia, cruzaram-se

Deixando a Vampira

Fixada naquele ser e alterando

Os seus destinos sem querer.


A Vampira predadora

Nunca se sentira tão

Encantada e sedutora

Mas também tão frágil.


Eram guiados por algo

Que não compreendiam,

Não adivinhavam o que aconteceria,

Apenas o amor conheciam.



O demonio apenas disse: “Amo-te”

E beijaram-se

Aliviando o sofrimento.


Uma Vampira imortal,Um demonio divinal,

Caminhando pela

Eternidade,AGORA COMPLETOS.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Escurecer

 

A vida, parece, irá esmorecer 

Derivando mais longe cada dia 

Se perdendo dentro de mim mesmo 

Nada importa, ninguém mais 

Eu perdi a vontade de viver 

Simplesmente nada mais a dar 

Não há nada mais para mim 

Preciso do fim para me libertar

As coisas não são o que parecem 

Perdido dentro de mim 

Mortalmente perdido, isto não pode ser real 

Não posso suportar este inferno que sinto 

O vazio me preenche 

Ao ponto da agonia 

As trevas crescem tomando a aurora 

Eu fui eu, mas agora 

Ele já foi

Ninguém além de mim pode me salvar, mas é tarde 

Agora não posso pensar por que eu deveria ao menos tentar

 

O ontem parece que nunca existiu 

A morte me acolhe carinhosamente agora 

Eu irei apenas dizer adeus

 

† Anjo Depressivo † 

 

Ó saudade sentimento das trevas!

Angustia minha vida 

E me toma as palavras que surgem...

De onde vem este sentimento maligno?!

Para onde vai este aperto no coração?!

Só o tempo dirá...

 

Por um curto instante

A alegria invade minha alma

Com lembranças dos bons momentos

 

Que pena...

 

Foi apenas um instante,

Um mízero instante que não se compara

À dor que me toma!

 

Que mundo cruel é este ?!

Este mundo que separam os que amam...

Este mundo que muitas vezes

Aproxima os que se odeiam.

 

Por este motivo,

Eu profundamente te odeio,

Quem sabe assim essa vida nos une...

 

Tradução da musica December Elegy do Tristania 

Que tu me carregues para o mar 

Como folhas no outono... o paraíso seca 

Selvagem é o inverno que aqui prevalece 

Eu caio por ti... A tristeza me implora 

Faz-me deixar o paraíso 

Encontro teus golfos de neve 

Onde uma vez morri... chorando por ti 

A eternidade como o problema que cresce dentro de mim 

Caindo por ti 

As trevas me confundindo 

Faz-me deixar a vida 

Cria meu sofrimento 

Descendendo com asas quebradas 

Noites-de-inverno por dentro 

Misturado em vida... como mil 

Lágrimas congeladas 

Venha derreter o gelo.... 

 

Lembrança de Morrer

Quando em meu peito rebentar-se a fibra,

Que o espírito enlaça à dor vivente,

Não derramem por mim nenhuma lágrima

Em pálpebra demente.

E nem desfolhem na matéria impura

A flor do vale que adormece ao vento:

Não quero que uma nota de alegria

Se cale por meu triste passamento.

Eu deixo a vida como deixa o tédio

Do deserto, o poento caminheiro, -

Como as horas de um longo pesadelo

Que se desfaz ao dobre de um sineiro;

Como o desterro de minh'alma errante,

Onde fogo insensato a consumia:

Só levo uma saudade - é desses tempos

Que amorosa ilusão embelecia.

Só levo uma saudade - é dessas sombras

Que eu sentia velar nas noites minhas...

De ti, ó minha mãe, pobre coitada,

Que por minha tristeza te definhas!

De meu pai... de meus únicos amigos,

Pouco - bem poucos - e que não zombavam

Quando, em noites de febre endoudecido,

Minhas pálidas crenças duvidavam.

Se uma lágrima as pálpebras me inunda,

Se um suspiro nos seios treme ainda,

É pela virgem que sonhei... que nunca

Aos lábios me encostou a face linda!

Só tu à mocidade sonhadora

Do pálido poeta deste flores...

Se viveu, foi por ti! e de esperança

De na vida gozar de teus amores.

Beijarei a verdade santa e nua,

Verei cristalizar-se o sonho amigo...

Ó minha virgem dos errantes sonhos,

Filha do céu, eu vou amar contigo!

Descansem o meu leito solitário

Na floresta dos homens esquecida,

À sombra de uma cruz, e escrevam nela:

Foi poeta - sonhou - e amou na vida.

Sombras do vale, noites da montanha

Que minha alma cantou e amava tanto,

Protegei o meu corpo abandonado,

E no silêncio derramai-lhe canto!

Mas quando preludia ave d'aurora

E quando à meia-noite o céu repousa,

Arvoredos do bosque, abri os ramos...

Deixai a lua pratear-me a lousa

 

 

               Álvrares de Azevedo

 

Reflexos nítidos, insolúveis e profundos 

Eu os vejo no orvalho da minha madrugada 

Enxergo-os nos cristais de prismas, no brilho mudo 

Vejo as luzes transparecerem por entre as gotículas 

Numa garoa fina que rasga a luz dos faróis 

O vermelho das luzes pulsantes que me ofuscam 

Em sua fragilidade tão massacrante... 

Olhos de desprezo para um condenado...

Reflexos incontidos em retrovisores 

Prantos reprimidos em meio às dores 

Exaustão criada em combustão 

Escárnio maldito, vazado de um grito, 

De um berro insano, que escorreu pelo cano 

Gotejou em minha alma e inundou meu coração

 

Reflexos feridos, trincados e partidos: 

Com minhas mãos maculadas de sangue 

Minha represália justa fulminou a bestialidade, 

A falsidade: todos os escrúpulos desvaneceram!

 

Reflexos infelizes os que vejo, 

Realidade demente a que vivo, 

Restos de alguém... O que sou.

 

Lágrimas de Sangue

Ao pé das aras no clarão dos círios

Eu te devera consagrar meus dias;

Perdão, meu Deus! perdão

Se neguei meu Senhor nos meus delírios

E um canto de enganosas melodias

Levou meu coração!

Só tu, só tu podias o meu peito

Fartar de imenso amor e luz infinda

E uma Saudade calma;

Ao sol de tua fé doirar meu leito

E de fulgores inundar ainda

A aurora na minh'alma.

Pela treva do espírito lancei-me,

Das esperanças suicidei-me rindo...

Sufoquei-as sem dó.

No vale dos cadáveres sentei-me

E minhas flores semeei sorrindo

Dos túmulos no pó.

Indolente Vestal, deixei no templo

A pira se apagar - na noite escura

O meu gênio descreu.

Voltei-me para a vida... só contemplo

A cinza da ilusão que ali murmura:

Morre! - tudo morreu

Cinzas, cinzas...

Meu Deus! só tu podias

À alma que se perdeu bradar de novo:

Ressurge-te ao amor!

Malicento, da minhas agonias

Eu deixaria as multidões do povo

Para amar o Senhor!

Do leito aonde o vício acalentou-me

O meu primeiro amor fugiu chorando.

Pobre virgem de Deus!

Um vendaval sem norte arrebatou-me,

Acordei-me na treva... profanando

Os puros sonhos meus!

Oh! se eu pudesse amar!... - É impossível!

Mão fatal escreveu na minha vida;

A dor me envelheceu.

O desespero pálido, impassível

Agoirou minha aurora entristecida,

De meu astro descreu.

Oh! se eu pudesse amar!

Mas não: agora

Que a dor emurcheceu meus breves dias,

Quero na cruz sangrenta

Derramá-los na lágrima que implora,

Que mendiga perdão pela agonia

Da noite lutulenta!

Quero na solidão - nas ermas grutas

A tua sombra procuurar chorando

Com meu olhar incerto:

As pálpebras doridas nunca enxutas

Queimarei... teus fantasmas invocando

No vento do deserto.

De meus dias a lâmpada se apaga:

Roeram meu viver mortais venenos;

Curvo-me ao vento forte.

Teu fúnebre clarão que a noite alaga,

Como a estrela oriental me guie ao menos

Té o vale da morte!

No mar dos vivos o cadáver bóia -

A lua é descorada como um crânio,

Este sol não reluz:

Quando na morte a pálpebra se engóia,

O anjo se acorda em nós - e subitâneo

Voa ao mundo da lluz!

Do val de Josafá pelas gargantas

Uiva na treva o temporal sem norte

E os fantasmas murmuram...

Irei deitar-me nessas trevas santas,

Banhar-me na frieza lustral da morte

Onde as almas se apuram!

Mordendo as clinas do corcel da sombra,

Sufocando, arquejante passarei

Na noite do infinito.

Ouvirei essa voz que a treva assombra,

Dos lábios de minh'alma entornarei

O meu cântico aflito!

Flores cheias de aroma e de alegria,

Por que na primavera abrir cheirosas

E orvalhar-vos abrindo?

As torrentes da morte vêm sombrias,

Hão de amanhã nas águas tenebrosas

Vos rebentar bramindo.

Morrer! morrer!

É voz das sepulturas!

Como a lua nas salas festivais

A morte em nós se estampa!

E os pobres sonhadores de venturas

Roxeiam amanhã nos funerais

E vão rolar na campa!

Que vale a glória, a saudação que enleva

Dos hinos triunfais na ardente nota,

E as turbas devaneia?

Tudo isso é vão, e cala-se na treva -

Tudo é vão, como em lábios de idiota

Cantiga sem idéia.

Que importa? quando a morte se descarna,

A esperança do céu flutua e brilha

Do túmulo no leito:

O sepulcro é o ventre onde se encama

Um verbo divinal que Deus perfilha

E abisma no seu peito!

Não chorem! que essa lágrima profunda

Ao cadáver sem luz não dá conforto...

Não o acorda um momento!

Quando a treva medonha o peito inunda,

Derrama-se nas pálpebras do morto

Luar de esquecimento!

Caminha no deserto a caravana,

Numa noite sem lua arqueja e chora...

O termo... é um sigilo!

O meu peito cansou da vida insana;

Da cruz à sombra, junto aos meus, agora

Eu dormirei tranqüilo!

Dorme ali muito amor... muitas amantes,

Donzelas puras que eu sonhei chorando

E vi adormecer.

Ouço da terra cânticos errantes,

E as almas saudosas suspirando,

Que falam em morrer...

Aqui dormem sagradas esperanças,

Almas sublimes que o amor erguia...

E gelaram tão cedo!

Meu pobre sonhador! aí descansas,

Coração que a existência consumia

E roeu um segredo! ...

Quando o trovão romper as sepulturas,

Os crânios confundidos acordando

No lodo tremerão.

No lodo pelas tênebras impuras

Os ossos estalados tiritando

Dos vales surgirão!

Como rugindo a chama encarcerada

Dos negros flancos do vulcão rebenta

Gotejando nos céus,

Entre nuvem ardente e trovejada

Minh'alma se erguerá, fria, sangrenta,

Ao trono de meu Deus...

Perdoa, meu Senhor!

O errante crente

Nos desesperos em que a mente abrasas

Não o arrojes p'lo crime!

Se eu fui um anjo que descreu demente

E no oceano do mal rompeu as asas,

Perdão! arrependi-me!

 

† Lestat † 

O caminho da solidão, 

frutos do desespero mortal,

a morte em questão, 

questionamento do arcanjo matador,

a visão triunfante do semelhante esta longe, 

dura realidade,

realidade escondida por mitos e velhos magos, 

velhos vampiros,venha comigo minha vampira, 

conheça meu mundo, minha vida,

quero lhe mostrar meu lar, meu refugio, 

o abrigo da luz .Luz caida, guerreiro derrotado, 

derrota humilhante,deiche me, lhe mostrarei a 

verdadeira eternidade, morte a solidão,

minha bela vampira, meu belo amor, 

doce menina, estas bem?

Caminhe comigo, nunca me abandone, 

a solidão eterna é cruel,

deiche me escolher o que eu quero, 

não faça escolha por mim,

continue comigo, mostra me o verdadeiro amor, 

amada minha,não deiche que o final se concretise 

com uma faca,uma estaca 

jah fiz minha escolha, faça a sua, 

assim morreremos felizes,morte, 

algo insignificante perante o calor vampirico,

vampira minha, amada minha, 

uma rosa para um morto.

 

 

TUA ALMA SANGRARÁ, TEU ÓDIO DOMINARÁ, NÃO AVENDO MAIS SALVAÇÃO A NÃO SER O SUÍCIDIO ETERNO EM MINHAS MÃOS!

 

Desejo a morte tanto como vc deseja o amor, 

como pode duas almas iguais mais ao 

mesmo tempo diferentes, 

como a luz e escuro o odio e o amor, 

como falar tantas palavras

profundamente obscuras me faz bem tanto 

como vc fala do amor na luz da verdade na 

paixão meras palavras, como eu procuro tal 

alma para viver ao meu lado, 

vc procura apenas a matéria sem vida!

 

 

† Lestat † 

Seguro um corvo em minhas maos

nós dois somos filhos da escuridao

eu, vestida com meu manto negro

e ele com sua alma tocando a madrugada

As pessoas temem nosso olhar

achando que nós podemos matar

nao ferimos nem um ladrao!

quanto mais um sofrido coraçao...

Andamos juntos em noites de lua cheia

eu, com minha adaga na mao

e ele observando as estrelas

Até que um dia sua asa bateu 

e seu corpo nunca mais tocou no meu...

fiquei dias te esperando

e meu coraçao aflito palpitando

Nunca mais vi teu olhar

e perdi meu tempo

sentado a te esperar

Passei anos sem entender

por que se foi?

eu nao sabia dizer...

Hoje eu percebi

a natureza se manifestou ali

por mais que em nós tivesse paixao

a morte te chamava...para ouvir sua cançao

Sem um humano perto de ti

nao pude te segurar

e te deixei partir

A morte é apenas outra vida

para mim, cheia de mágoas...

para voce...nem uma ferida!

 

Não fui, na infância, como os outros

e nunca vi como os outros viam.

Minhas paixões não tirava de fonte igual à deles;

e era outra a origem da tristeza,

e era outro o canto que acordava

meu coração para a alegria.

Tudo o que amei, amei sozinho.

Assim, na minha infância, na alba

da tormentosa vida, ergueu-se no bem, no mal,

de cada abismo, o meu mistério.

Veio dos rios, das fontes,

de rubra escarpa da montanha,

do sol que me envolvia

em outonais clarões dourados;

e dos relâmpagos vermelhos

que o céu inteiro incendiavam;

e do trovão, da tempestade,

daquela nuvem que se alterava,

só, no amplo azul do céu puríssimo,

ante meus olhos, como um demônio.

 

 Trevas

Eu tive um sonho que não era em tudo um sonho

O sol esplêndido extinguira-se, e as estrelas

Vagueavam escuras pelo espaço eterno,

Sem raios nem roteiro, e a enregelada terra

Girava cega e negrejante no ar sem lua;

Veio e foi-se a manhã - veio e não trouxe o dia;

E os homens esqueceram as paixões, no horror

Dessa desolação; e os corações esfriaram

Numa prece egoísta que implorava luz:

E eles viviam ao redor do fogo; e os tronos,

Os palácios dos reis coroados, as cabanas,

As moradas, enfim, do gênero que fosse,

Em chamas davam luz; cidades consumiam-se

E os homens se juntavam juntos às casas ígneas

Para ainda uma vez olhar o rosto um do outro;

Felizes quanto residiam bem à vista

dos vulcões e de sua tocha montanhosa;

Expectativa apavorada era a do mundo;

queimavam-se as floresta - mas de hora em hora

Tombavam, desfaziam-se - e, estralando, os troncos

Findavam num estrondo - e tudo era negror.

À luz desesperante a fronte dos humanos

Tinha um aspecto não terreno, se espasmódicos

Neles batiam os clarões; alguns, por terra,

Escondiam chorando os olhos,; apoiavam

Outros o queixo às mãos fechadas, e sorriam;

Muitos corriam para cá e para lá,

Alimentando a pira, e a vista levantavam

Com doida inquietação para o trevoso céu

A mortalha de um mundo extinto; e então de novo

Com maldições olhavam a poeira, e uivavam,

Rangendo os dentes; e aves bravas davam gritos

E cheias de terror voejavam junto ao solo,

Batendo asas inúteis; as mais rudes feras

Chegavam mansas e a tremer; rojavam víboras,

E entrelaçavam-se por entre a multidão,

Silvando, mas sem presas - e eram devoradas.

E fartava-se a Guerra que cessara um tempo,

E qualquer refeição comprava-se com sangue;

E cada um sentava-se isolado e torvo,

Empanturrando-se no escuro; o amor findara;

A terra era uma idéia só - e era a de morte

Imediata e inglória; e se cevava o mal

Da fome em todas as entranhas; e morriam

Os homens, insepultos sua carne e ossos;

Os magros pelos magros eram devorados,

Os cães salteavam os seus donos, exceto um,

Que se mantinha fiel a um corpo, e conservava

Em guarda as bestas e aves e os famintos homens,

Até a fome os levar, ou os que caíam mortos

Atraírem seus dentes; ele não comia,

Mas com um gemido comovente e longo, e um grito

Rápido e desolado, e relambendo a mão

Que já não o agradava em paga - ele morreu.

Finou-se a multidão de fome, aos poucos; dois,

Porém, de uma cidade enorme resistiram,

Dois inimigos, que vieram encontrar-se

Junto às brasas agonizantes de um altar

Onde se haviam empilhado coisas santas

Para um uso profano; eles as revolveram

E trêmulos rasparam, com as mão esqueléticas,

As débeis cinzas, e com um débil assoprar

Para viver um nada, ergueram uma chama

Que não passava de um arremedo; então alcançaram

Os olhos quando ela se fez mais viva, e espiaram

O rosto um do outro - ao ver, gritaram e morreram

- Morreram de sua própria e mútua hediondez,

Sem um reconhecer o outro em cuja fronte

Grafara a fome "diabo". O mundo se esvaziara,

O populoso e forte era um informe massa,

Sem estações nem árvore, erva, homem, vida,

Massa informe de morte - um caos de argila dura.

Pararam lagos, rios, oceanos: nada

Mexia em suas profundezas silenciosas;

Sem marujos, no mar as naus apodreciam,

Caindo os mastros aos pedaços; e, ao caírem,

Dormiam nos abismos sem fazer mareta,

Mortas as ondas, e as marés na sepultura,

Que já findara sua lua senhoril.

Os ventos feneceram no ar inerte, e as nuvens

Tiveram fim; a Escuridão não precisava

De seu auxílio - as Trevas eram o Universo.

 

 

 

 

Tradução da musica Fade To Black do Metallica 

Escurecer

A vida, parece, irá esmorecer 

Derivando mais longe cada dia 

Se perdendo dentro de mim mesmo 

Nada importa, ninguém mais 

Eu perdi a vontade de viver 

Simplesmente nada mais a dar 

Não há nada mais para mim 

Preciso do fim para me libertar

As coisas não são o que parecem 

Perdido dentro de mim 

Mortalmente perdido, isto não pode ser real 

Não posso suportar este inferno que sinto 

O vazio me preenche 

Ao ponto da agonia 

As trevas crescem tomando a aurora 

Eu fui eu, mas agora 

Ele já foi

Ninguém além de mim pode me salvar, mas é tarde 

Agora não posso pensar por que eu deveria ao menos tentar

O ontem parece que nunca existiu 

A morte me acolhe carinhosamente agora 

Eu irei apenas dizer adeus

 

† Anjo Depressivo † 

Ó saudade sentimento das trevas!

Angustia minha vida 

E me toma as palavras que surgem...

De onde vem este sentimento maligno?!

Para onde vai este aperto no coração?!

Só o tempo dirá...

Por um curto instante

A alegria invade minha alma

Com lembranças dos bons momento

Que pena...

Foi apenas um instante,

Um mízero instante que não se compara

À dor que me toma!

Que mundo cruel é este ?!

Este mundo que separam os que amam...

Este mundo que muitas vezes

Aproxima os que se odeiam.

Por este motivo,

Eu profundamente te odeio,

Quem sabe assim essa vida nos une...

 

Tradução da musica December Elegy do Tristania 

Que tu me carregues para o mar 

Como folhas no outono... o paraíso seca 

Selvagem é o inverno que aqui prevalece 

Eu caio por ti... A tristeza me implora 

Faz-me deixar o paraíso 

Encontro teus golfos de neve 

Onde uma vez morri... chorando por ti 

A eternidade como o problema que cresce dentro de mim 

Caindo por ti 

As trevas me confundindo 

Faz-me deixar a vida 

Cria meu sofrimento 

Descendendo com asas quebradas 

Noites-de-inverno por dentro 

Misturado em vida... como mil 

Lágrimas congeladas 

Venha derreter o gelo.... 

 

 

 

† Anjo Depressivo † 

Trevas e Luz

Fria Lenta 

Súbita, Fervente 

Libertação Eterna 

Puxando a corrente 

Fim da Carne 

Passo da Alma 

Escada Negra 

Sem Começo nem Fim 

Nuvens Negras 

Escondem o próximo degrau 

Sinos Soam 

Vozes Berram 

Recompensa, Purgatório 

O Calor do Amor 

Jorra das Fontes Infinitas 

Paraíso, Quente como seu Amor 

A Frieza da Solidão 

Emanados da Escuridão 

Inferno, Frio como seu Coração. 

 O Céu pelo Avesso

Foi longo tempo nessa terra 

Que se passou diante as trevas 

Já não havia mais o dia 

Só uma luz radioativa 

Que incendiava nossas almas 

Numa pulsante dor macabra 

Ao se apagar, foi despertar 

Os anjos caídos atirados ao abismo 

E na sede do teu ódio 

Levantaram-se os inimigos 

É Guerra Santa... 

E quem virá nos salvar 

Se eu pudesse ver 

O que há do outro lado 

Se eu pudesse tocar 

O que não conheço 

Se eu pudesse voar 

Pelo espaço 

Se eu pudesse tocar 

O céu pelo avesso... 

E nasce como dor pulsante 

A nossa sede pelo sangue 

As sete velas se apagaram 

Foi pelo sopro do pecado 

Anjos de luz e anjos negros 

Se enfrentavam no deserto 

O nosso tempo terminara

Ao se quebrar a última espada 

E renasceu um novo tempo 

E passaram anos 

E completaram milênios 

Homens se julgam sábios 

Deixaram o céu pelo avesso 

É Guerra Santa... 

E quem virá nos salvar

 Poder

Posso suportar a dor que em meu ser habita 

Posso me destituir de tudo que acredito 

Posso sonhar em um dia voltar a vida 

Posse enfim considerar a tão sonhada partida

Posso voltar a ser como era 

Posso esquecer tão bela donzela 

Posso viver destruído pela ausência dela 

Posso enfim crer, que a morte me espera

Posso confiar nos meus instintos 

Posso cruzar os labirintos 

Posso me afastar dos inimigos 

Posso tentar esquecer tudo que sinto

Poderia tentar amar mais alguém 

Poderia esquecer que já amei você 

Poderia enfim voltar a viver 

Poderia sem medo, entregar-me e morrer

Mas jamais farei isso 

Cumprirei todos os meus compromissos 

A morte virá, fazer seu serviço 

Meu Deus há quanto tempo eu espero por isso

Um dia, cansado, com ela irei 

Para o reino das sombras retornarei 

É fácil dizer quando isso sucederá 

Será naquele dia em que deixar de me amar

 

 Poder

Posso suportar a dor que em meu ser habita 

Posso me destituir de tudo que acredito 

Posso sonhar em um dia voltar a vida 

Posse enfim considerar a tão sonhada partida

Posso voltar a ser como era 

Posso esquecer tão bela donzela 

Posso viver destruído pela ausência dela 

Posso enfim crer, que a morte me espera

Posso confiar nos meus instintos 

Posso cruzar os labirintos 

Posso me afastar dos inimigos 

Posso tentar esquecer tudo que sinto

Poderia tentar amar mais alguém 

Poderia esquecer que já amei você 

Poderia enfim voltar a viver 

Poderia sem medo, entregar-me e morrer

Mas jamais farei isso 

Cumprirei todos os meus compromissos 

A morte virá, fazer seu serviço 

Meu Deus há quanto tempo eu espero por isso

Um dia, cansado, com ela irei 

Para o reino das sombras retornarei 

É fácil dizer quando isso sucederá 

Será naquele dia em que deixar de me amar

 

 Poder

Posso suportar a dor que em meu ser habita 

Posso me destituir de tudo que acredito 

Posso sonhar em um dia voltar a vida 

Posse enfim considerar a tão sonhada partida

Posso voltar a ser como era 

Posso esquecer tão bela donzela 

Posso viver destruído pela ausência dela 

Posso enfim crer, que a morte me espera

Posso confiar nos meus instintos 

Posso cruzar os labirintos 

Posso me afastar dos inimigos 

Posso tentar esquecer tudo que sinto

Poderia tentar amar mais alguém 

Poderia esquecer que já amei você 

Poderia enfim voltar a viver 

Poderia sem medo, entregar-me e morrer

Mas jamais farei isso 

Cumprirei todos os meus compromissos 

A morte virá, fazer seu serviço 

Meu Deus há quanto tempo eu espero por isso

Um dia, cansado, com ela irei 

Para o reino das sombras retornarei 

É fácil dizer quando isso sucederá 

Será naquele dia em que deixar de me amar